Subsedes dizem como tralharão a promoção para a Copa – Panrotas – 05/07

Salão do Turismo

Salão do Turismo

Estive um pouco ausente no final de semana. Os últimos dias não saíram muitas notícias novas a respeito do Morumbi para 2014. No entanto, no Salão do Turismo, evento que aconteceu em São Paulo, as cidades-sedes apresentaram seus projetos para a Copa do Mundo.

A notícia que vou colocar abaixo, do site especializado em turismo, o Panrotas, fala sobre uma apresentação do Caio Luiz de Carvalho, que é presidente da São Paulo Turismo e coordenador do comitê paulista para a Copa.

É uma pena que a matéria não tenha mais detalhes. Vou ver se consigo essa apresentação dele. Mas, mais uma vez, ele destaca que nenhum novo estádio será construído em São Paulo. Ele considerou que qualquer nova arena com mais de 40 mil lugares se tornará um elefante branco.

Bom, segue a matéria na íntegra.

http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/salao-do-turismo/subsedes-dizem-como-tralharao-a-promocao-para-a-copa_48964.html

O presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho, encerrou há pouco a última mesa de debates da série especial proposta pelo Núcleo do Conhecimento deste 4º Salão do Turismo – Roteiros do Brasil sobre os Desafios da Copa de 2014, esta sob a mediação do diretor de Marketing do Ministério do Turismo, Márcio Nascimento, e com foco na Promoção dos Destinos Turísticos.

Sem se deter efetivamente na apresentação do plano estratégico que São Paulo pretende desenvolver até 2014, o presidente da SP Turis, iniciou sua apresentação com uma retrospectiva do case da Alemanha, em 2006, da aplicação de investimentos aos resultados, que somente para a hotelaria local geraram 20% de crescimento no número de pernoites e entre 4,8 a 5,5 milhões de euros em receita. 

Caio Carvalho também destacou que não foram apenas as cidades-sedes que lucraram com a Copa, mas também as que estavam no seu entorno, e que, beneficiadas por essa proximidade, desenvolveram ações paralelas e souberam capitalizar os resultados. De acordo com Caíto, além das 12 cidades-sedes, pelo menos outras 20 são envolvidas no processo, entre as que abrigam as seleções na fase de preparação para os jogos e as que se inserem no calendário de “Fam Fests” , em que, na opinião do dirigente, a Alemanha foi o grande divisor de águas. 

Falando por São Paulo, que recebendo 75% dos voos nacionais e internacionais que chegam ao Brasil, será o grande centro de distribuição dos visitantes que se distribuirão pelas 12 subsedes, Caíto apontou que os eixos de atuação se concentrarão na promoção turística, modernização da infraestrutura, capacitação e qualificação dos serviços e na reforma do estádio do Morumbi. Nesse último quesito, em particular, foi enfático: “não faremos um novo elefante branco. Nenhuma arena acima de 40 mil lugares consegue se pagar após os jogos”, pontuou o dirigente, que é o coordenador do comitê da Copa, na capital, e participou de uma reunião há cerca de 15 dias em que o presidente Lula determinou que não quer repetir equívocos como os que ocorreram com alguns dos equipamentos construídos no Rio de Janeiro para o Pan, um conjunto de obras que não servirá para a Copa. “É preciso criar uma matriz de responsabilidade”, afirmou. 

Do total de investimentos previstos pelo Estado, R$ 33 bilhões (que antecipa o cronograma que já estava previsto até 2020) as aplicações se distribuirão entre 19 programas, que englobam a abertura de cinco novas linhas de metrô, extensão da malha, para o que já foram encomendados 93 novos trens (no futuro a ideia é transformar o projeto em metrô de superfície); ampliação da Roberto Marinho até a Imigrantes (já com vistas ao fluxo que virá com os cruzeiros); e conclusão do rodoanel.

Além do âmbito da capital, Caíto lembrou, também, os investimentos previstos para a infraestrutura aeroportuária, que ampliará a capacidade dos aeroportos de São Paulo/Guarulhos, para 30 milhões de passageiros/ano, e de Viracopos, em Campinas, para oito milhões.