Em que time ele joga?

De que lado?

Coloquei abaixo três notícias. Uma delas é do Lance, com o governador Alberto Goldman dizendo que não tem essa de novo estádio. A outra não sei se podemos confiar na fonte, há que é do Cosme Rimoli.

O que chama a atenção é que tanto presidente Lula, quanto o governador Goldman e o prefeito Kassab apóiam o Morumbi.

No entanto, existe uma corrente grande de gente que acha que o Kassab faz jogo duplo. Na África do Sul, esses dias, ele chegou a afirmar que a cidade de São Paulo poderia se contentar com um estádio menos importante e ter o centro de imprensa.

A impressão que tenho é que de fato o Kassab trabalha (ou trabalhou) para o estádio de Pirituba. Só não é fácil arrumar investidor. Então, para não se queimar, ele fica fazendo esse jogo. O fato é que a se confirmar o projeto de Pirituba, o Kassab será considerado traidor pelo São Paulo e perderá muitos votos para a próxima eleição que disputar.

Bom, sem o Estado de São Paulo não pode abrir mão da Copa. A construção de um novo estádio se pagará com o turismo gerado na cidade depois da Copa…etc”.  Só que os políticos mantiveram suas posições.

Agora, que já faz praticamente um mês que o Morumbi foi descartado da Copa, parece que surge um movimento para que o estádio volte. Ainda acho bastante pouco provável. Só tenho certeza que um estádio em Pirituba não tem condições de ficar pronto até 2014.

Hoje (quinta 8/7) o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse os prazos estão curtos. Que a cidade de São Paulo precisa definir o que irá fazer para 2014. Isso é uma clara pressão para que se faça um novo estádio. No entanto, a cada nova declaração de político contrária a isso, fica mais inviável começar um novo estádio. Ainda mais em ano de eleição.

Nos próximos posts vou colocar algumas das notícias de destaque de quinta-feira. Agora, com o lançamento da Copa de 2014, tende a ter mais notícias do estádio de São Paulo, que pode ser o Morumbi ou não.

Governador de São Paulo opõem-se a construção de estádio

Para Alberto Goldman, estado tem locais em condições de receber jogos de Copa do Mundo

LANCEPRESS!

O governador de São Paulo, Alberto Goldman, botou ainda mais fogo na discussão sobre o estádio paulista na Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. O mandatário discorda sobre a necessidade de construção de uma nova praça para abrigar os jogos:

– Tem gente que diz: você precisa construir um estádio para a Copa do Mundo. O Morumbi não serve, o Pacaembu não serve, o Parque Antártica não serve, nenhum serve. Tem que fazer um novo estádio, um novo ‘monstro’ para caber 65 mil, 70 mil pessoas, eu digo: construir um estádio para de vez em quando usar? Eu tenho estádios aqui, eu não preciso de estádios novos. Eu tenho, para que eu preciso de mais?

Com o veto da Fifa ao Morumbi, ganhou terreno a possibilidade de construção de um estádio na região de Pirituba. O prefeito Gilberto Kassab, porém, ainda espera convencer a entidade de que o estádio do São Paulo pode ser o palco do estado no Mundial.

Exclusivo. Lula, na África. “Kassab, não desista do Morumbi na Copa de 2014. Eu não desisti”…

Johannesburgo…

O presidente Lula quebrou todo o protocolo no lançamento da logomarca do Brasil na Copa do Mundo.

Fez questão de dar entrevista para os repórteres que invadiram o palco onde ele estava.

Teve de ser arrastado pelos seguranças para parar de falar.

Para deixar clara a força do presidente Ricardo Teixeira, Lula voltou atrás na sua declaração contra o continuísmo.

Teixeira vai atingir no mínimo 25 anos no poder até o final da Copa de 2014.

“Respondi uma perguntado e apenas disse o seguinte: a CBF é uma entidade privada.

Portanto não cabe ao presidente da República dar palpite na eleição da CBF.

Quando era presidente  do sindicato decidi que ninguém poderia ficar mais do que dois mandatos.

A eleição da CBF é decidida pelos presidentes das Federações.

O presidente da República já tem problemas demais para ficar preocupado com a eleição da CBF.”

Depois de voltar atrás na reclamação contra o continuísmo, Lula defendeu com veemência Dunga.

Antes não quis falar sobre quem considera ideal para ser o novo treinador.

“Olha, eu acho que o Brasil tem vários técnicos.

Eu não estou preparado para ser técnico.

Mas para dar palpite, eu estou.

Se alguém pedisse palpite…

Eu não vou indicar nomes.

Acho que houve injustiça com o Dunga.

O Dunga foi duro com a imprensa.

Mas fez um bom trabalho com a Seleção

Isso tem de ser destacado.”

Ele confessou que esperava ver a Seleção Brasileira campeã do mundo na África.

“Eu pensei que fosse mesmo.

Não havia adversário tão forte.

A Itália tinha ido embora na primeira fase.

Cheguei a esperar por uma decisão do Mercosul, com o Brasil e outra seleção da América do Sul.

Mas veio a Holanda e dois gols inesperados de cabeça.

Em 2014, eu espero que o Brasil faça os gols de cabeça e seja campeão.”

Depois da coletiva improvisada, interrompida por seguranças que o arrastaram, ganhou um grande abraço.

Do Impostor do Pânico.

Aí se afastou, mas fui atrás.

Valeu a pena.

Vi Lula pegar no braço do prefeito Kassab e falar bem baixo.

“Continue a brigar pelo Morumbi.

Não vou desistir, também.

Não há porque construir um novo estádio em São Paulo para a Copa.

Nem para o Corinthians, nem para ninguém.”

Kassab não esperava, ficou surpreso.

E respondeu.

“Pode deixar, não vou desistir.”

E, finalmente, os seguranças os arrastaram para longe do lançamento da logomarca.

Exclusivo.”O apoio do Lula era tudo o que eu precisava para brigar pelo Morumbi”, Kassab

Johannesburgo…

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab ficou surpreso com o apoio aberto do presidente Lula ao Morumbi.

Consegui uma entrevista exclusiva aqui sobre o assunto.

A conversa foi direta, objetiva.

O que o senhor achou do apoio de Lula ao Morumbi?

Era o apoio que eu queria.

O presidente entendeu o meu pobnto de vista.

Estou brigando com vontade para que a Fifa perceba o erro que está cometendo.

Não é justo deixar um estádio que está pronto para exigir a construção de um outro.

O presidente Lula conhece muito bem São Paulo, sabe o que está falando.

O apoio dele será fundamental para a Fifa rever o seu veto ao Morumbi.

Por que a sua obsessão pela liberação do Morumbi?

Porque São Paulo não pode se aventurar na construção de um novo estádio para a Copa.

O Morumbi é o nosso maior estádio.

Há como reformá-lo, com espaço suficiente para um centro de convenções, o que precisar.

Está tudo no projeto.

Sei que pela importância de São Paulo na América Latina é marcante para a Fifa ter a nossa cidade na abertura da Copa.

Não há obsessão nenhuma.

É uma questão de praticidade, não brincar com o dinheiro público.

Vou conversar com o presidente Ricardo Teixeira, sei que posso convencê-lo a levar nossa proposta para a Fifa.

Não há porque construir uma nova arena em Pirituba só para a Copa.

Não tem cabimento com o Morumbi podendo ser reformado.

O senhor vê politicagem por trás, interesse de algum clube, dizem do Corinthians para tirar o Morumbi da Copa.

Participação da CBF…

De jeito nenhum.

O problema é a postura da Fifa.

Alguns técnicos não abrem mão de alguns detalhes que podem ser contornados.

Não estou comprando uma briga política com ninguém.

O Corinthians não influenciaria a Fifa.

Nem a CBF tem interesse de prejudicar o Morumbi.

O problema é a resistência forte ao estádio.

Eu quero mostrar que temos todas as soluções para as questões que os técnicos levantaram.

Vou brigar até o final para que eles me ouçam.

Então o veto da Fifa não é definitivo?

Eu tenho certeza de que não é.

Vou conversar com o presidente Ricardo Teixeira.

Preciso do apoio dele nesta luta para que São Paulo participe da Copa, mas sem desperdiçar dinheiro público.

E com o apoio do presidente Lula, acho que a situação poderá ser revertida.

São Paulo vai ficar sem a Copa de 2014?

De jeito nenhum

A Fifa não fará um Mundial sem São Paulo.

E vai acabar entendendo que o estádio ideal é o Morumbi.

Como prefeito estou brigando para o será melhor para a nossa cidade.

E você viu que não estou mais sozinho nessa luta.

Não vou desistir…

Morumbi-14: Nizan Guanaes é o ‘embaixador’ – Lance – 17/9

Notícia interessante publicada nesta quinta-feira no Lance, na coluna De Prima. O fato do São Paulo ter buscado apoio em Nizan Guanaes é mais do que só especialista para cuidar da comunicação. Tem um importante peso político por trás de tudo.

Nizan é sem dúvidas um dos principais, se não o principal, executivos da publicidade brasileira. É acionistas de importantes empresas do setor, inclusive a MPM. A MPM foi a responsável pela campanha da candidatura brasileira para 2014.

Entre os clientes das agências de Nizan estão o banco Itaú e a AmBev. O Itaú patrocina a seleção brasileira e também é o primeiro patrocinador local da Copa de 2014. O Guaraná Antarctica também apóia a seleção e é uma marca da AmBev.

Como citamos, a Folha disse que o Itaú é banco que está mais adiantado em negociações com o São Paulo para ser o banco repassador do empréstimo do BNDES.

Além do mais, a presença de um nome como o de Nizan ajuda na captação de parceiros para o estádio.

Segue a nota que saiu no Lance!

Morumbi-14: Nizan Guanaes é o ‘embaixador’

O São Paulo fechou uma parceria com Nizan Guanaes para ajudar o clube a emplacar o Morumbi como sede da Copa de 2014. Nizan, um dos publicitários mais renomados do Brasil e torcedor do São Paulo, vai ser o responsável pela comunicação do clube envolvendo esse assunto. O dono da agência África terá o cargo de “embaixador” do São Paulo. O acordo foi acertado num jantar entre Nizan, o presidente sãopaulino Juvenal Juvêncio e alguns diretores do clube. O anúncio oficial deve acontecer nesta quinta-feira.

Sobre o que falaram hoje do Morumbi

morumbinoturno

Bom, só pelos acessos do site, um altíssimo número de ingressos diretos, já dá para saber que todo mundo veio procurara aqui informações sobre o Morumbi. Depois que tomei conhecimento da matéria, fiz diversos telefonemas. Falei com gente do São Paulo e também com o Caio Luiz de Carvalho, da SP Turismo.

O Caio estava muito ocupado resolvendo uma série de problemas com enchentes lá no Anhembi. O que está chovendo esse ano não é brincadeira.

Independentemente do que foi dito pelo secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, a gente precisa fazer uma avaliação. O primeiro de tudo, será que é ético ele sair falando assim de um projeto específico e de forma tão pejorativa? Ele teria que falar de forma mais genérica dos problemas dos diversos estádios, que as soluções foram sugeridas, que isso e aquilo.

Essa bagunça toda que Valcke (que esteve no Morumbi uma única vez em 2007 e por 20 minutos) gerou fez com que o São Paulo divulgasse parte das mudanças que serão feitas no Morumbi.

Pelo que entendi do documento, vai ser erguido um novo edifício dentro da área do clube (para quem conhece, no acesso do Memorial, Salão Nobre, geral vermelha e edifício garagem) para os vestiários, zona mista, áreas VIP e VVIP, estúdios de TV e etc. Imagino que farão o túnel de acesso ao gramado central,  em nível no centro da geral vermelha.

Vale lembrar que o próprio presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, já disse as obras do entorno precisam ser feitas. Ele até usou o exemplo que não dá para trazer autoridades para o Morumbi na forma atual. Que é, inclusive, uma das reclamações do secretário da Fifa.

Vou lembrar também que primeiro ele disse que o Morumbi não tinha visibilidade nenhuma. Depois ele sugeriu que o estádio fechasse por dois anos e reconheceu que soluções do entorno poderiam ser em áreas privadas e temporárias. Agora o problema vira o entorno.

Como não tenho provas, não povo falar sobre as teorias que tenho. De qualquer forma, segue agora o comunicado oficial do São Paulo com o documento anexo do Comitê Organizador de São Paulo.

COMUNICADO OFICIAL

Em relação à matéria veiculada na edição de 8 de setembro de 2009 do “Globo Esporte” da Rede Globo de Televisão, o São Paulo Futebol Clube vem prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – No último dia 4 de setembro, a Candidatura Paulista apresentou uma série de alterações e acréscimos ao Projeto de Reforma do Estádio do Morumbi e Adequações do Entorno para a Copa do Mundo de 2014, conforme as recomendações que foram feitas pela FIFA/COL no Segundo Seminário das Cidades-Sede realizado em 21 de agosto de 2009 no Rio de Janeiro.

2 – O São Paulo Futebol Clube anexa nesta oportunidade o teor do Ofício DPR 153, por meio do qual o Presidente do Comitê Paulista para a Copa de 2014 – Dr. Caio Luis de Carvalho – apresenta detalhes sobre as novas plantas e os outros elementos que foram enviados para FIFA/LOC no último dia 4 de setembro.

3 – Como as alterações foram submetidas à FIFA/LOC, juntamente com os projetos enviados pelas outras onze cidades-sede, somente no final da tarde da última sexta-feira, o São Paulo Futebol Clube acredita que as declarações atribuídas ao Sr. Jerome Valcke conforme veiculadas no Globo Esporte teriam sido feitas sem que o mesmo tivesse tido tempo para conhecer e bem avaliar aspectos fundamentais do Projeto atual do Estádio do Morumbi e do seu entorno.

4 – O São Paulo Futebol Clube está absolutamente seguro de que o Projeto apresentado em 4 de setembro atende sobremaneira todas as exigências oficialmente formuladas pela FIFA/COL, inclusive contando com a alocação de área suficiente em parte da área social do Clube e na nova conformação da Praça Roberto Gomes Pedrosa para acomodação das Vilas de Hospitalidade VIP, VVIP, Parceiros Comerciais e Unidades Móveis de TV.

5 – De toda forma, o Clube reitera sua disposição em atender, em tudo o que estiver ao seu alcance, a todas as novas exigências que vierem a ser formuladas pela FIFA/COL com vistas à realização da Cerimônia de Abertura, Jogo Inaugural e o Congresso da FIFA da Copa do Mundo de 2014 no Estádio do Morumbi

6. – O São Paulo Futebol Clube coloca-se, inclusive, à disposição para que o Sr. Jerome Valcke venha, assim que entender conveniente, visitar a Cidade de São Paulo para conhecer in loco as instalações do Estádio do Morumbi, a área do seu entorno e tudo mais relacionado ao Projeto da Cidade de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014.

COMITÊ EXECUTIVO MORUMBI 2014

Adalberto Baptista                              José Francisco C. Manssur

Doc SPTuris1

Doc SPTuris 2

Segurança enfraquece Morumbi – FSP – 7/9

Em alguns fóruns da internet essa primeira notícia da Folha foi considerada tendenciosa, de um jornal que quer defender a candidatura do Morumbi. Acontece que o povo que não é de São Paulo não sabe que o que menos a imprensa faz por aqui é defender as coisas daqui.

O comentário que fiz para a notícia anterior vale para esta também. O projeto do Morumbi sofreu alterações e fica até difícil avaliar o que realmente já mudou ou não. Essas exigências de segurança de fato são uma preocupação da Fifa e existe o projeto da Avenida Perimetral, que vai passar por Paraisopolis para ir até a Av. Eliseu de Almeida. Vai ser mais uma via para escoar o trânsito.

Claro que o esquema de segurança tem que ser altíssimo e justamente vejo essa a maior dificuldade. Mas, é evidente que para UM jogo, para um caso isolado, se encontra meios. O projeto do São Paulo prevê que a área interna do clube será uso restrito de altas autoridades e convidados Fifa. Isso talvez até facilite.

O lado bom dessa notícia é que não se fala mais no Morumbi vetado e sim da escolha de Brasília para abrir a Copa, ficando para a capital paulista uma das semifinais.

Segue a notícia:

Segurança enfraquece Morumbi

Para ter abertura do Mundial-14, estádio do São Paulo precisa resolver questões de trânsito e espaço

Fifa considera acesso ao campo conflitivo com esquema de segurança que costuma pôr em prática nos primeiros jogos das Copas

Além da preocupação com cidades que não cumpriram prazos e cuja saúde financeira é colocada em dúvida pela Fifa, o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil, ainda enfrenta problemas para convencer a entidade internacional sobre a viabilidade de usar o Morumbi, estádio do São Paulo, na abertura do torneio.
A arena tem que vencer a resistência dos organizadores quanto à segurança para abrigar a cerimônia de abertura e o primeiro jogo do Mundial, evento que tradicionalmente reúne chefes de Estado do mundo inteiro e personalidades do meio do futebol.
O trânsito complicado nos arredores do estádio, onde há graves gargalos para o fluxo de veículos, preocupa os executivos da Fifa e do COL (Comitê Organizador Local).
Eles acreditam que o trânsito é um empecilho definitivo para o forte esquema de segurança que sempre é montado para a partida inaugural. Além de, claro, dificultar a chegada e a saída dos chefes de Estado esperados para um evento dessa natureza.
Duas cidades concorrem com São Paulo pela primazia de organizar o ato inaugural de um Mundial de futebol 64 anos depois da disputa da primeira competição no país.
Brasília, que promete construir um dos mais modernos estádio do Brasil, com capacidade para 70 mil pessoas, e Belo Horizonte, terra do presidente da CBF, são os adversários da capital paulista.
Por questões de segurança, o estádio de Brasília é considerado o mais viável por executivos da Fifa para abrigar o primeiro jogo do torneio de 2014.
Explica-se: seu entorno tem largas avenidas, o que facilita o acesso de torcedores e autoridades ao campo.
Além da questão da segurança, o Morumbi ainda não conseguiu viabilizar uma área de 85 mil metros quadrados fora do estádio para os convidados dos patrocinadores oficiais do evento e para os turistas que usarão os serviços da operadora oficial da Fifa no Mundial.
O São Paulo, proprietário do estádio, ainda tenta viabilizar uma área de estacionamento e outra exclusiva para os caminhões das emissoras que geram as imagens das partidas.
São Paulo, Belo Horizonte e Brasília prometem inaugurar seus novos estádios até dezembro de 2012, data estipulada pela Fifa para anunciar os locais de disputa da Copa das Confederações, em 2013.
A competição servirá como um ensaio da Fifa para o Mundial. O torneio será realizado um ano antes da abertura da Copa do Mundo.
Caso perca a abertura, o estádio paulista realizaria uma das semifinais, além de outras partidas da competição.

Fifa pode excluir até duas sedes da Copa-14 – FSP – 7/9

A matéria principal da Folha de S. Paulo (claro que de esportes) fala sobre a possibilidade da Fifa excluir até duas cidades sedes até o final deste ano. Essa é uma informação que circula já faz um tempo e eu considero que tem um grande risco de acontecer. E esse risco passa a ser maior levando em consideração que nove dos 12 estádios escolhidos para 2014 são públicos.

O grande problema de ser público é que depende de prazos e burocracias. Para o São Paulo, por exemplo, fazer uma obra no Morumbi, ele contrata uma empresa e pronto. Para o governo de Minas fazer no Mineirão precisa fazer licitação. Isso é um tempo a mais.

Mas, não é só a burocracia que preocupa a Fifa. Ela tá de olho na saúde financeira dos estados e a capacidade de realmente bancar a construção das arenas. Para mim, a construção é até a parte mais fácil.  O problema é o pós-2014. Se a entidade de fato se preocupa com isso, tem muita gente correndo risco de ficar fora.

A única questão que precisa ser levantada para essa matéria é que os estádios modificaram seus projetos na sexta-feira passada. Então, algumas coisas podem ter mudado.

Segue a matéria:

Fifa pode excluir até duas sedes da Copa-14

Atrasos e capacidade financeira devem reduzir a dez as cidades no Mundial

Insatisfeitos com projetos e descrentes quanto ao financiamento, executivos da entidade e organizadores já estudam a mudança
A Copa de 2014 corre risco de encolher. Executivos da Fifa e do COL (Comitê Organizador Local) podem eliminar até duas cidades antes do fim do ano, reduzindo o total de sedes a dez.

O atraso no cumprimento dos prazos exigidos pela Fifa e a desconfiança dos estrangeiros com a saúde financeira dos Estados para bancar as obras são os principais pontos de descontentamento da entidade.
Nenhum dos nove governos estaduais lançou o edital de licitação das obras das arenas do Mundial até a última segunda, como estabeleceu o COL.
Por terem estádios privados, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre estão livres da exigência.
Na sexta-feira, os projetos dos estádios teriam que ser apresentados ao COL. Os documentos foram entregues, mas ainda não foram examinados.
Se considerados insatisfatórios, os projetos podem ser excluídos. As cidades não seriam substituídas e se chegaria a um total anteriormente previsto pela Fifa (que as aumentou para 12 após pressão da CBF).
O número é o mesmo da Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. Já na África do Sul, local do próximo Mundial, dez cidades abrigarão jogos.
Por causa da série de atrasos, o COL teme um vexame em 28 de fevereiro, data estabelecida para o início das obras nos estádios que vão abrigar o torneio.
A preocupação é com a capacidade financeira de execução das obras de algumas cidades menores. Cuiabá, por exemplo, já mudou o projeto duas vezes em menos de seis meses.
Estádios como os de Natal, Recife e Manaus, que foram apresentados apenas em maquetes, também deixam os organizadores temerosos.
Sem conseguir atrair parceiro privado, o governo do Amazonas já anunciou que bancará sozinho a pesada obra do novo Vivaldão, que terá capacidade para 47 mil pessoas e já foi orçada em R$ 400 milhões.
Os executivos da Fifa também não gostaram de alguns projetos. Pelo menos duas cidades pretendem construir “”puxadinhos” em seus estádios para abrigar os jogos da Copa.
Salvador e Cuiabá apresentaram no mês passado seus projetos com parte da arquibancada sendo desmontada após a realização do campeonato. Os projetos não foram vetados na hora, mas dificilmente deverão emplacar. Nenhum estádio adotou estrutura semelhante nos últimos Mundiais.
Para tentar receber jogos das semifinais da competição, o estádio da Fonte Nova, em Salvador, projetado para 50 mil torcedores, teria um novo setor de arquibancada de estrutura móvel para chegar à capacidade de 60 mil espectadores. Custará cerca de R$ 500 milhões.
Já em Cuiabá, o Verdão terá parte da arquibancada erguida “”em estrutura desmontável”.
Segundo o arquiteto Sérgio Coelho, a estrutura, que existe em competições de futebol de praia organizadas pela Fifa, seria aparafusada no concreto e depois retirada do estádio.
Pelo projeto, o Verdão ficaria com uma capacidade para cerca de 40 mil pessoas durante a competição internacional que seria reduzida após o evento para cerca de 30 mil.
A explicação para encolher o Verdão é que o futebol local não tem capacidade para atrair tantos torcedores. O orçamento é de R$ 440 milhões.

Painel FC – Folha de S. Paulo – 7/9

Já até cansei de falar o que acho da coluna de bastidores. Muitas vezes ela traz informações novas e relevantes. Outras ela apenas repete o que já se sabe. Ainda mais para quem acompanha o dia-a-dia do noticiário do Morumbi.

Já se sabe que o São Paulo busca um banco para fazer a intermediação do empréstimo do BNDES. E essa é a instituição que vai dar as garantias, assim como teve uma que garantiu o crédito para a loja de luxo Daslu.

De qualquer forma, segue o texto:

Risco máximo

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, confirmou com diretores do BNDES rumores que ouvia sobre o que pensa o banco estatal a respeito dos clubes. O órgão acha arriscado fazer financiamento às equipes de futebol, principalmente no que se refere a dinheiro para construção ou reformas de estádios. Quem é ligado ao banco conta que dificilmente os clubes conseguirão apresentar garantias financeiras para tomar empréstimos. E há aposta de que nem uma eventual pressão do presidente Lula para facilitar operações de crédito para a Copa de 2014 quebrará a rigidez do BNDES em relação ao financiamento de estádios para o evento.
Quem pode. Gente ligada ao BNDES alega que não tem fundamento o argumento de Juvenal Juvêncio de que se o banco empresta dinheiro à Daslu, tem de fazer o mesmo com o São Paulo. A luxuosa loja apresentou aval de uma poderosa instituição europeia para financiamento no banco.

Enfim, os especialistas – coluna Holofote, revista Veja de 9/9

Mais uma nota digitada. Essa saiu na coluna Holofote da revista Veja. E o conteúdo ta mais ou menos dentro que eu já suspeitava e já comentei. Depois que o acordo com a Aedas não deu certo, o São Paulo tentou tocar as mudanças sozinho. Depois que percebeu que a Fifa não ia levar isso na boa, fechou com uma empresa alemã.

A única coisa é que imagino que já haviam negociações anteriores e que a reunião do dia 21 de agosto foi determinante para logo no primeiro dia útil seguinte o clube anunciasse esse acordo.

Como falei anteriormente, Ruy Ohtake é competente, mas não tem o know-how de estádio moderno e isso estava fazendo a diferença.

Segue a nota da Veja:

Enfim, os especialistas

Agora, é para valer: o São Paulo incumbiu a empresa alemã GMP Archiitekten de adaptar o Morumbi às exigências da FIFA para que o jogo de abertura seja realizado no estádio. Foi a GMP que remodelou o estádio de Berlim para a Copa de 2006 e para o Mundial de Atletismo deste ano. O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, só a contratou porque corria o risco de perder o jogo de abertura. Em 21 de agosto, percebeu que seu campo seria descartado. Dois dias depois acertou com os alemães, responsáveis pelo projeto entregue a FIFA na semana passada. Antes encarregado da obra, o arquiteto Ruy Ohtake continua a responder pela parte estética da reforma.

Mais mudanças no Morumbi – Estadão -5/9

Feriado prolongado e não fui viajar. Fiquei em São Paulo mesmo, mas acabei não atualizando o blog no final de semana. Nesses dias tivemos algumas notícias e vou falar sobre elas agora.

No sábado sai uma notinha no O Estado de S. Paulo. José Francisco Mansur, diretor jurídico do São Paulo, falou que o clube entregou ao Comitê Organizador Local (COL) as mudanças no projeto do Morumbi. Segundo ele, novas mudanças devem ser pedidas, que é uma coisa normal. Esses novos pedidos devem vir só depois da Copa de 2010.

Segue a nota (digitada, porque não consegui escanear):

Mais mudanças no Morumbi

O Comitê de São Paulo para a Copa-2014 cumpriu a determinação da Fifa e enviou ontem prazo-limite, todas as modificações solicitadas pelos inspetores da entidade para o projeto do Morumbi. Essa exigência foi feita durante o seminário realizado há duas semanas num hotel da Barra da Tijua, zona oeste da cidade.

O comitê paulista mandou a planta com as alterações, mas reconheceu que o Morumbi ainda passará por outras avaliações até estar apto a receber os jogos do Mundial e, certamente, sofrerá outras intervenções. “Vão vier outras recomendações depois da Copa de 2010 (na África do Sul) e o mais importante é atender as exigências”, disse José Francisco Manssur, membro do comitê paulista. Bruno Lousada.

Capital paulista investirá R$ 33,4 bi para 2014 – Terra – 28/8

ponte

Só para constar. Essa matéria do Terra é sobre uma audiência que aconteceu na quinta-feira em Brasília. Para quem acompanha o blog, não tem nenhuma novidade.

Veja a matéria do Terra

Capital paulista investirá R$ 33,4 bi para Copa de 2014

Enquanto a maioria das cidades-sedes escolhidas pela Fifa para a realização da Copa de 2014 enfrenta dificuldades para deflagrar as obras de infraestrutura indispensáveis para acolher o Mundial de futebol do Brasil, a cidade de São Paulo já sabe quanto vai gastar para organizar o evento: R$ 33,4 bilhões.

A informação foi dada pelo coordenador da Copa do Mundo no Estado de São Paulo e presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

“O montante de investimento anunciado seria realizado até 2020. Mas, por causa da Copa, o governo do Estado de São Paulo e a prefeitura da capital paulista resolveram antecipar os investimentos, que serão aplicados para solucionar o problema mais grave da cidade: o da mobilidade urbana”, afirmou, acrescentando que desse total, 4% será bancado pelo governo federal, 8% será oriundo da iniciativa privada e o restante (88%) do governo estadual e da prefeitura de São Paulo.

Caio afirmou que há muitos aspectos envolvidos em uma competição dessa magnitude fora do âmbito da construção e reformas de estádios. “Quando se pensa em Copa do Mundo, todo mundo pensa em estádios. Só que, além do estádio, o maior problema é da mobilidade urbana, transporte de massa. Depois vêm as vagas em hotéis, as preocupações ambientais. São Paulo é a cidade mais preparada para isso”, afirmou, embasando sua tese logo na sequência.

“Imagine que a Fifa exige que o país sede tenha pelo menos 40 mil leitos disponíveis. Só a cidade de São Paulo tem 42 mil, o mesmo número que Nova York. E acho que até 2014 teremos um aumento de cerca de 20% nesse número. Além do mais, quanto à demanda de assistência médica perto do estádio, temos ao lado do Morumbi não só o Albert Einstein, como o São Luiz, que atende a Fórmula 1 no circuito”, comentou.

O coordenador da Copa disse ainda estar preocupado com a demora do BNDES em definir as regras de acesso à linha de financiamento para a realização das obras de reforma e construção de estádio. Como o banco ainda não informou qual a documentação exigida para habilitação, garantias necessárias, taxas, prazo e carência, o projeto de reforma do estádio do Morumbi está parado na banco, para análise. Para atender as exigências da Fifa, o São Paulo já contratou a empresa alemã GMP, que está trabalhando nos projetos de estádios da Copa da África do Sul, para readequar o projeto original, que foi condenado.

Por causa dessa falta de definição por parte do BNDES, a Fifa teve que prorrogar para o dia 30 de setembro o prazo para a apresentação dos projetos executivos das obras de construção ou reforma dos estádios, fixado inicialmente para 31 de agosto. “Essa decisão foi motivada pela dificuldade das cidades-sede, cujos estádios são públicos, para ter acesso a recursos para a realização das obras, o que só não acontece em Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, cujos estádios pertencem aos clubes, respectivamente Internacional, Atlético Paranaense e São Paulo”, justificou.

Parceria São Paulo e GMP – Lance e blog do Birner – 25/8

berlin

Primeiro a notícia surgiu no blog do Victor Birner, depois ela foi confirmada com mais detalhes na agência Lancepress. A assinatura do contrato com a empresa alemã especialista em estádios, GMP, tem um papel importante no projeto de 2014.

Primeiro por ser um acordo com uma imprensa de nome internacional e com grande experiência. Alguns dias atrás, a coluna De Prima comentou que um projeto alemão para a cobertura foi cotado com preço que era praticamente a metade dos outros que o São Paulo orçou. No entanto, segundo o Lance, o acordo não é para a cobertura e sim para o projeto em todo em si.

Bom, para empresa é também um grande negócio, já que esse é o trabalho dela. Na Copa de 2006 ela tinha três estádios, como o de Berlim. Na África do Sul, são mais três estádios. Ter o local de abertura de 2014, é mais um projeto para fazer parte de seu portfólio.

Confira as notas:

Blog do Birner
25

São Paulo assina com a GMP

A GMP, empresa alemã de consultoria de arquitetura, assinou ontem com o São Paulo.

O acerto demorou cerca de 5 meses.

A GMP fez a consultoria de 3 estádios usados na Copa da Alemanha, entre eles o Olímpico de Berlim, palco da final, e faz o mesmo com outros 3 do mundial sul-africano.

A experiência para lidar com projetos e plantas nos moldes desejados pela Fifa para os estádios da Copa do Mundo levou o clube a contratá-la.

Trabalhará em parceria com o arquiteto Rui Othake

São Paulo fecha parceria com empresa alemã

GMP, responsável por palco da final da Copa-2006, vai prestar consultoria ao Morumbi

A empresa alemã GMP vai prestar consultoria ao São Paulo na reforma do Morumbi para a Copa do Mundo de 2014. Após a reunião da semana passada, no Rio de Janeiro, os dirigentes tricolores se impressionaram com o detalhamento das observações de membros da Fifa sobre o projeto.

A GMP foi responsável por quatro estádios na Copa de 2006, na Alemanha. Entre eles, o Olímpico de Berlim, palco da final, e atua também em três estádios que serão utilizados no Mundial de 2010, na África do Sul. A experiência da empresa em atender o caderno de encargos da Fifa levou o presidente Juvenal Juvêncio a selar a parceria.

Na próxima sexta-feira, haverá a primeira reunião entre Tricolor e GMP. Os alemães irão apresentar soluções para os problemas apontados pela Fifa, sobretudo relativos à hospitalidade aos parceiros da entidade, e trânsito dos jornalistas dentro do Morumbi.

O acordo, porém, não se estende à cobertura. A GMP, assim como outras duas empresas, trabalha em projetos para apresentar ao clube, que deseja reduzir os custos do artefato e contará com empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O São Paulo comprará a cobertura pronta e não vai interferir nas obras. Já nas modificações internas, uma construtora deverá atuar em parceria com o clube. O projeto segue sob coordenação do arquiteto Ruy Ohtake.