“Precisamos pressionar a Fifa”, diz presidente do Sinaenco
Convidado para participar da primeira audiência pública para discutir as providências relativas à organização da Copa do Mundo de 2014, nesta terça-feira (30), em Brasília, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), José Roberto Bernasconi, alertou os parlamentares para a proximidade do Mundial.
“Faltam apenas cinco anos para a Copa, e o Brasil já está atrasado. É preciso que as autoridades competentes pressionem a Fifa para saber quais serão as sedes dos jogos de abertura e encerramento do campeonato, para que esses locais possam desenvolver os projetos e trabalhar com foco”, avisa. Bernasconi ressalta que a Fifa guardará essa informação pelo menos até 2010, o que dificultaria a preparação das capitais escolhidos.
O Caderno de Encargos da Fifa, que traz as exigências da entidade para a realização dos jogos, diz que para receber o jogo inaugural ou final da Copa o estádio deve ter capacidade para 60 mil expectadores. Mas as outras partidas requerem arenas com apenas 40 mil lugares. “A diferença é grande, e por isso são necessárias mais informações por parte da organização do evento para que seja realizado um planejamento. A Fifa nos cobrará mais tarde, e só poderemos corresponder a suas demandas se primeiro cobramos agilidade da entidade”, ressalta o presidente do Sinaenco.
Bernasconi conquistou o apoio dos participantes da audiência, que acontecerá periodicamente até o fim do ano. A iniciativa de reunir ministros de Estado, governadores, prefeitos, presidentes de empresa públicas, representantes do Comitê Organizador Local da CBF e representantes de segmentos organizados da sociedade civil foi das comissões de Fiscalização Financeira e Controle; Desenvolvimento Urbano, e de Turismo e Desporto, criadas com o objetivo de fiscalizar a utilização dos recursos públicos a serem destinados às obras de infraestrutura para a realização do mundial.
Disputa
Até o momento três capitais brasileiras estão interessadas no jogo de abertura da Copa de 2014. Belo Horizonte, São Paulo e Brasília dizem ter os requisitos necessários para receber o pontapé inicial do Mundial. Para a final, ainda não há briga: o Rio de Janeiro está confiante de que sediará a última partida da Copa no Brasil.
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Bom, a “reclamação” está totalmente certa. Só não acho correta a utilização do termo “pressionar”.
Há quem diga que a escolha das cidades que vão abrir e fechar a Copa do Mundo será feita somente em 2011. E que isso seria uma forma de Ricardo Teixeira ter todos aos seus pés durante este período.
Especulações a parte, é necessário sim que essa definição seja feita o quanto antes. Na verdade, para a maior parte delas, não há essa disputa. Apenas São Paulo, Brasília e Belo Horizonte brigam para abrir a Copa. E o Rio de Janeiro é dado como certo para a final. Com isso, temos outras oito cidades que não precisam dessas definições para botar a mão na massa.
Sobre a abertura, será tema de ou outro tópico meu. Se depender de estádio, parece que será mesmo em Brasília. Que também levaria vantagem por ser a capital e ter menos trânsito. São Paulo tem o poder econômico e a estrutura de uma grande metrópole. Sinceramente, não vejo Minas na disputa. Em outra ocasião, eu explico o meu ponto de vista.
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